TRIM não é nenhuma onomatopéia para deixar este artigo mais colorido do que o usual. TRIM é o recurso que os sistemas operacionais adotaram para serem mais performáticos em computadores que contam com SSD ao invés de HD. Funciona de maneira bem prática.
O Windows 7 já suporta de maneira nativa este recurso desde 2009, assim como o Linux compilado com fontes depois de fevereiro de 2010. O mais atrasado nesta brincadeira é o OS X que apenas este ano começou a suportar o TRIM, mas apenas no Snow Leopard, pois o Lion ainda não conta com este suporte.
Mas o que afinal de contas é TRIM? É um comando que permite que o sistema operacional informe ao SSD que os blocos de dados outrora ocupados, estão agora livres para serem reutilizados com novos dados. TRIM é escrito assim, em maiúsculas, mas não é um acrônimo. É apenas um comando.
Existem outros métodos do SSD saber que as áreas e blocos não estão mais em uso, mas pelo que li até agora o TRIM está no topo da lista dos métodos mais eficientes.
Para verificar se o seu Windows está com o TRIM ativado, abra uma janela de comando com direitos administrativos e execute o comando (mais ajuda aqui):
fsutil behavior query disabledeletenotify
Veja os resultados e os significados:
- DisableDeleteNotify = 1 (Windows TRIM DESABILITADO)
- DisableDeleteNotify = 0 (Windows TRIM HABILITADO)
No OS X também tem uma maneira de verificar se o TRIM está ativo. Basta entrar no System Profiler e ver as informações do seu SSD.
Já que o Snow Leopard tem suporte ao SSD e você não precisa ativá-lo, no LION, versão ainda em testes do próximo OS X, a ativação requer dotes ninjas.
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