Países desenvolvidos estão atrás dos emergentes no uso de TV conectadas à internet

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Telespectadores de países como China, Coréia do Sul, Brasil e Índia exploram melhor as oportunidades oferecidas pela televisão conectada à internet quando comparados aos de países como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha. A constatação foi feita a partir de um estudo realizado em treze países pela GfK, quarta maior empresa de pesquisa do mundo.

Uma das conclusões é que os consumidores em países desenvolvidos estão presos a uma mentalidade ‘analógica’, enquanto telespectadores em mercados emergentes estão mais inclinados a abraçar os recursos digitais da TV conectada, Smart TV.

A pesquisa mostra ainda que uma proporção muito maior de chineses, coreanos e indianos usou as funcionalidades da Smart TV nos últimos meses, na comparação com consumidores dos mercados ocidentais, conforme tabela abaixo.

Uso de TV Conectada

China

44%

Coréia do Sul

18%

Índia

17%

Brasil

14%

Turquia

13%

Reino Unido

11%

EUA

11%

México

11%

Espanha

8%

Alemanha

8%

Bélgica

6%

Rússia

5%

Holanda

5%

Emissoras em alerta

O estudo da GfK demonstra também que a ‘TV social’  (‘Social TV’) ainda precisa decolar totalmente.

“Nossas conclusões sugerem que as emissoras precisam integrar seus elementos sociais de uma forma muito mais atraente na estrutura dos programas, de modo a atrair a interação do telespectador”, ressalta o especialista no setor da GfK, Richard Preedy.

Na análise global, apenas 28% dos telespectadores disseram achar que programas com os quais podem interagir são mais interessantes de ver. Apenas 25% acharam que tuitar e comentar sobre os programas reforçam a sua experiência.

Telespectadores em países como China, Índia e Brasil são mais motivados por programas com que possam interagir do que aqueles de mercados como o Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha.  Concordaram com a afirmação ‘Programas com que eu posso interagir são muito mais interessantes de assistir’: 61% dos chineses, 59% dos indianos e 42% dos brasileiros, contra 18% dos norte-americanos, 16% dos moradores do Reino Unido e 15% dos alemães.

Em todos os mercados, na compra de uma TV nova, a capacidade de conectar-se à internet é menos importante do que o preço, tamanho da tela e tecnologia de display. Os mercados desenvolvidos são mais indiferentes do que os emergentes: apenas 26% dos consumidores do Reino Unido e 29% dos que vivem nos Estados Unidos afirmam que buscam por um aparelho habilitado à rede, comparados a 61% na Índia e 64% na China.


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