Eu tenho um vizinho de baia, aliás, dois, que ficaram maravilhados com os carros chineses. Baratos e completos. Como todo o meu desprezo olhei para os dois e deixei claro que eles não poderiam estar falando sério. Uma coisa é comprar um carro da MG, que é uma empresa que nasceu inglesa, passou pela mão da BMW e agora está com os chineses. Outra coisa é uma empresa nascida chinesa.
Estou me referindo aos JAC e similares. Só um tolo, aliás, só quem compra coisas em camelô ou dá preferencia a produtos piratas pode considerar seriamente em comprar um carro chinês. Posso até admitir preconceito em relação aos JAC da vida, porém com a ajuda do João finalmente consegui a prova que queria.
“Nem tudo que é caro é bom, mas tudo que é barato é uma merda”. Esta última frase é o resumo do artigo que está na imagem abaixo que narra a avaliação de um JAC por uma revista especializada. Durante o teste, numa frenagem brusca o pedal do freio quebrou.
Claro que você pode dizer que isto é um ponto fora da curva e que defeitos já foram detectados em carros de fabricantes de renome, mas cá entre nós. Não dá para confiar num carro chinês. O grande problema é a ideologia por trás.
Se você comprar um carro chinês, ok, você certamente avaliou que o risco vale a pena e para o seu contexto ele faz sentido, mas ele certamente não está nem perto dos concorrentes. Os demais carros podem ser mais caros, mas eles certamente são melhores. Lembre-se, você está levando exatamente o que você está pagando.
Apesar do defeito, o JAC parece bem avaliado pela CESVI (Centro de Estudos Automotivos). O JAC ficou com 2.5 estrelas de um total de 5 e no teste de reparabilidade ficou com 13 numa escala que vai de 60 à 10, onde 10 é o melhor resultado possível.
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