Frentistas: ter ou não ter?

Desde sempre eu sou contra o ser humano desempenhar tarefas de risco, repetitivas ou que não requerem ponderação para a tomada de ação. Tarefas “mecânicas” como apertar porcas, ensacar, trocar de marcha ou abastecer são exemplos de coisas que o ser humano não deveria fazer. Evoluímos o suficiente para criar máquinas que fazem esta tarefa.

No caso do abastecimento do carro, pense comigo. Combustível libera gases tóxicos que podem trazer complicações de saúde se você inalar por longos períodos. Não só isto! Pegar o bico da bomba e colocar no tanque de combustível não requer prática tão pouco habilidade, requer apenas bom senso. Sem falar que alocar um ser humano para esta tarefa faz com que o preço da gasolina seja mais caro. Tudo bem que este profissional não faz apenas isto, mas outras coisas também, como limpar os vidros do carro, checar óleo e calibrar os pneus, mas eu acredito que isto é uma distorção criada por ações populistas e eleitoreiras. Alguém percebeu e tentou derrubar esta obrigatoriedade de ter um frentista para manipular a bomba, mas sem sucesso.

Garantir o emprego do frentista quer dizer que diversos profissionais que desenvolvem bombas não terão a chance de ter seu emprego. O que é melhor? Manter um emprego que pouco agrega a economia e ao PIB ou manter empregos no setor produtivo que gera riquezas?

Enquanto nós fazemos a coisa errada, países evoluídos criam soluções bacanas como as da foto acima. Veja mais detalhes aqui.


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