Lá no século passado, quando eu era novo e a informática engatinhava, eu tinha uma necessidade por digitalizar o mundo analógico. A tarefa era realizada com maestria com um scanner de mão, preto e branco.
Habilidade, técnica, paciência e várias tentativas eram necessárias para digitalizar um documento ou imagem que depois de várias passadas, virava um documento digital. Sim, várias passadas, afinal, o scanner não tinha largura necessária para ver o documento completo.
Depois do scanner preto e branco, ou melhor, tons de cinza (sem conotações peludas, claro!) veio o colorido. Ambos da Genius. Mesmo tormento. Passadas, largura, paciência… até que um dia, virou um equipamento de mesa e da marca HP. UAU! Que salto de tecnologia. Até que um dia, ele passou a ser apenas uma funcionalidade de impressoras e agora qualquer um tem um scanner e poucos usam pra valer. Eu por exemplo não o uso mais.
Eia que durante o feriadão, vi que alguém resolveu viajar no tempo e resgatou uma idéia que parece boa, mas que na verdade é apenas um devaneio na contra mão da evolução tecnológica. Usar o mouse como scanner manual.
O aparato oriental, custa o equivalente a 114 dólares e não há indicação se requer técnica de outrora ou se o software é capaz de compensar a impaciência do operador em ter o documento a ser digitalizado.
Ah sim, dica do passado: Se você quer digitalizar uma folha de jornal, coloque um pano preto sobre o jornal antes de fechar a tampa do scanner. O resultado fica muito melhor e você não verá o verso da folha digitalizada na imagem. 😉
Ah sim número dois! A LG também tem sua versão de mouse scanner e foi apresentado este ano novamente na CES. Veja abaixo. Realmente não requer muita técnica.