Eu sou bem sincero em relação aos carros franceses. São belos, são elegantes, mas não me enganam. Sua engenharia não me convence e não gosto de qualquer carro francês. Quase troquei uma Toyota Fielder que eu tinha por uma 307 SW, mas depois de conversar com o dono de uma, vi que minha antipatia pelos carros que vem da França tem fundamento.
Na semana passada estive conversando com algumas pessoas sobre carros a serem considerados no ano que vem quando elas pretendem trocar de carro. Entre eles está o 3008 da Peugeot. Aliás, na semana passada, por provocação, deixaram um jornal falando sobre o 3008 na minha mesa do trabalho. Achei engraçado, e como gosto de carros, resolvi fazer meu deep dive neste modelo e compartilhar o que acho.
Por fora o 3008 é feio demais. Por mais que ele tenha alguns traços de outras linhas de produtos da Peugeot, ele sai um pouco da cara típica deste fabricante. Por dentro porém a coisa é bem diferente. Porém, antes de entrar no carro, algumas informações sobre ele.
A Peugeot não fabrica o carro por aqui. Ele vem da França e por lá ele é feito há alguns anos. A capacidade da planta que fica em Sochaux é de 200 unidades para o mercado brasileiro, o resto vai para os países europeus onde ele ele vende bem. Tanto vende que no ano que vem deve ser feito em versão hibrida, contanto com propulsor diesel e elétrico.
No Brasil a expectativa é que ele dispute espaço com o CR-V e Captiva. Se for em questão de preço, ele tem uma vantagem, pois ele começa em 80 mil e a versão completa fica em 87 mil.
O que muito me agrada no pacote tecnológico deste carro é que ele tem um Heads-up Display, que é um tela que fica no campo de visão do motorista com informações sobre o carro, entre elas, velocidade. Alguns motoristas podem se incomodar com este recurso, então ele pode ser recolhido e não atrapalhar ou distrair o motorista. Eu acho que ele trás mais segurança.
Além disto ele conta ainda com:
- ESP (controle de estabilidade)
- ABS
- ASR (sistema anti derrapagem)
- AFU (frenagem assistida de emergencia)
- Assistente de ladeira (isto é legal pacas)
- EBD (distribuição de frenagem)
- Freio de estacionamento elétrico e automático
- Computador de bordo (igual ao do C4)
- Ar condicionado Dual Zone
- 8 Air bags
Na versão topo de linha, que custa os 7 mil à mais você ainda leva teto panorâmico de vidro, sensores de chuva e para acendimento automático dos faróis, retrovisor eletrocrômico e bancos com revestimento em couro. Este último não me agrada muito.
O motor é uma obra à quatro mãos que envolve BMW e Peugeot. 156 cavalos e 24 kgfm de torque para um motor de 1.6 litros com turbo. Pra lá de bom, cá entre nós, porém o desafio é saber se ele será econômico. Cambio é de 6 marchas, porém não ficou claro pra mim se automático ou automatizado.
Ficou curioso? Dê uma olhada no artigo bem completo no UOL Carros. Outro artigo bem completo sobre o carro é no blog sobre carros do R7. Lá você encontra também mais fotos que mostram o fantástico teto panorâmico.
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