“Road assist” para satélites

Satélites fazem mais parte do seu dia-a-dia do que você imagina. Ficar sem eles, pode representar o colapso da sociedade. Você consegue imaginar ficar sem os serviços que eles oferecem hoje?  O perigo está exatamente pelo fato de você não saber o quanto você depende dele.

O que mais me impressiona é que satélites são muito caros de fabricar, caros de manter e operar e ainda assim, o sistema de posicionamento global é oferecido ao mundo sem custos. Mais do que isto, o GPS, é um sistema americano e Europa, Rússia e China estão colocando seus próprios satélites em órbita para ter uma alternativa ao sistema americano. O sistema russo é até suportado pela versão mais atual do iPhone. Pois é.

Para se manter em suas órbitas os satélites tem “combustível”. Chama-se propelente. Ele é usado para fazer pequenos ajustes na órbita e mantê-lo em seu lugar. Eventualmente o satélite pode ser reposicionado e para tal, não há reboque para chamar. O satélite precisa usar seu propelente para se deslocar pelo espaço e como não há posto Ipiranga no espaço, quando o combustível acaba, o satélite fica entregue a sua própria sorte, vagando por aí perdido e sem controle.

Os satélites geoestacionários ficam a 35 mil km da terra. Isto é ligeiramente maior do que o dobro do diâmetro da terra, ou seja, longe pra cacete, mas isto não quer dizer que eles podem ficar vagando por ai. É arriscado e perigoso. Pensando neste tipo de coisa um grupo da NASA se dedica a ser o primeiro “Road assist” para satélites.

O grupo se chama Robotic Refueling Mission (RRM) e tem como missão focar nos 5 R’s.

  • Reabastecer
  • Reposicionar
  • Remotamente avaliar
  • Repor componentes
  • Reparar

Os propelentes mais utilizados são altamente tóxicos e corrosivos. Eles precisam ter baixa viscosidade e quando misturados entram em combustão. Já viu que é receita para o desastre né? Independente do risco envolvido o projeto vai em frente e até o final do ano a NASA pretende fazer testes na estação espacial internacional para testar a bomba que pode ser usada para reabastecer os satélites com propelentes necessários. Veja o laboratório abaixo e a proteção necessária para mexer com as substâncias!

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