Televisor 3D sem óculos? Melhor esperar, bastante

Você não pode negar que o grande barato atualmente é ver filmes em 3D. O cinema está lançando o que pode e o que não pode em 3D. Alguns filmes são filmados em 3D e de maneira bastante trabalhosa e laboriosa, outros são convertidos para 3D, o que é mais barato, consome menos tempo, mas o resultado não chega a ser tão espetacular assim.

Se você vê no cinema, nada mais natural de querer ver o mesmo filme em 3D em casa. Não é? Pois bem, hoje você pode, basta ter um player bluray compatível e um televisor que tenha aqueles óculos de ET similares aos que você usa na sala de cinema. Mas… não seria legal se não precisasse dos óculos? É. Usar óculos para ver filme é chato, desconfortável e não permite que você se deite ou fique encaixadinho com seu amor (seja ele travesseiro ou um boneco de pelúcia, ou quem sabe até mesmo seu namorado(a)).

Já tem joguinho que oferece a experiência 3D sem precisar de óculos. Isto é realizado utilizando duas telas sobrepostas e um filtro especial que cria a ilusão de 3D numa distância fixa. Este é o artificio que o Nintendo 3DS usa.

Em um televisor este aparato se torna um problema, pois o consumo de energia cresce. Principalmente por que o backlight precisa ser mais intenso para conseguir iluminar as duas telas usadas para criar o efeito 3D. Aí entra o pessoal cabeção do MIT, universidade bastante renomada na criação de novas tecnologias que podem ser vistas em todos os lugares onde um eletrônico pode estar. Eles estão desenvolvendo uma nova camada intermediária entre as duas telas para controlar melhor o que cada um dos olhos pode ver.

Funciona assim, cada uma das telas necessárias para criar o efeito 3D sem óculos, gera uma imagem para cada dos olhos. Entre estas duas telas existe um filtro que separa estas imagens e garante que cada olho só vê a imagem que lhe diz respeito. Este filtro até então era fixo e o MIT está trabalhando num novo que é dinâmico, porém extremamente complexo que requer poder de processamento para ativar o HR3D.

Se você quiser saber mais a respeito. Veja o artigo na POPSCI.


Publicado

em

por

Tags:

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *