O TomTom tem sido ótimo. Não imaginei que um dia encontraria um GPS que fosse quase perfeito, onde perfeito quer dizer que ele tem quase tudo que eu quero. Não vou começar a fazer uma lista agora do que gostei e não gostei, por que fiz isto no próximo artigo.
O que eu vou listar neste artigo é como o TomTom funciona no carro. A primeira coisa que vou abordar é o seu suporte. Este aí ao lado. Ele é bem simples e incrívelmente fácil de espetar o TomTom. É fácil de tirar e colocar o GPS. Nas primeiras vezes achei meio estranho, por que tinha a impressão de que o GPS não estava firmemente preso. Apesar de prático o suporte não é sólido. Nas ruas pelas quais eu passo o TomTom dava umas tremedinhas, mas nada demais. Se o pessoal do desenvolvimento for fazer algo de diferente para a próxima versão, poderia fazer um suporte mais “tchãn”. 😉
Inicialmente prendi o TomTom no centro do parabrisa. Aliás, neste local é o único lugar onde o transmissor FM funcionou bem com o rádio. Quando desloquei o TomTom para ficar ao lado da coluna A (termo técnico automotivo bonito, não?) o transmissor simplesmente não funcionou. Pode ser que boa parte da culpa seja o sistema de som do meu carro que coloca uma antena nojenta no teto, mas lá perto do bumbum da charânga. Aliás, este é o lugar onde eu mais gostei de colocar o GPS. À noite nem chama muito a atenção nesta posição.
Uma coisa muito importante que eu aprendi, é que pelo menos uma vez por semana, você deve conectar o TomTom ao computador para o aparelho buscar o “GPSfix”. Eu achei que isto era correção de problemas do GPS, mas nada! É algo muito mais especial. É uma pequena base de dados com a localização esperada dos satélites para aquela semana, o que agiliza o GPS a se localizar. Funciona mesmo.
Dentro do carro, é fácil traçar rotas. Eu gosto mutiito da tela inicial que já mostra alguns “atalhos” para locais para os quais você quer ir. Um dos botões é o “Residência”. Não importa onde você está, quando você o pressiona ele faz a rota para casa. Você pode ainda escolher algumas variações para a rota. Pode escolher o caminho mais rápido, mais curto, caminho para fazer à pé, de bicicleta e duas variações que não utilizei: Evitar auto-estrada e velocidade limitada. Como eu adoro correr, este último não me agrada muito.
Por falar em velocidade, deixe-me contar uma função legal que me motivou a fazer uma diversão muito errada. Quando você traça uma rota, o TomTom GO 720 dá um tempo estimado de chegada. O tempo estimado é bastante preciso. A variação é pouco e ele atualiza o tempo de chegada se você ficar preso num engarrafamento ou o contrário. Eu resolvi explorar o limite do meu velocimetro e no final das contas consegui tirar 15 minutos da previsão de chegada inicialmente calculada pelo TomTom. Andar acima do limite de velocidade é errado e apesar do TomTom ter um função de avisar limites de velocidade, eu não cheguei a testar a função.
Eu dei uma parada enquanto escrevi no artigo para tentar lembrar por que eu não cheguei a testar esta função, que aliás, eu testei quando avaliava outro GPS. Eu lembrei. O TomTom tem uma função que avisa quando você se aproxima de um ponto de interesse (PI). Você pode configurar quantos metros antes do PI você quer ser avisado e se é para ser avisado somente se ele estiver na rota traçada. Eu configurei inicialmente um valor que eu lembro era menor que 500m. Dependendo da velocidade que você estiver dirigindo pode ser distância de menos. Mudei para mil metros, mas aí foi demais. Para completar a festa, você pode ainda configurar um aviso sonoro. Prático ao extremo.
Por fim, vou falar da configuração de cores dos mapas. Existem dois tipos de cores para mapas. Um para o diurno e outro para noturno. Eu achei legal, por que você pode mudar as cores para combinar por exemplo com as cores do console do seu carro. Tem carro como o Audi que tudo é vermelho, mas tem carro que a iluminação é verde. Aí você muda aqui, muda ali e parece que tudo é a mesma coisa. Eu preferi, no modo noturno, deixar tudo meio azul. É a cor que menos gera luminosidade e menos chama atenção à noite.
Aliás, em uma das fotos dá para ver que colocar no centro do parabrisa pode não ser uma boa idéia. Eu tinha que esticar muito o braço para poder mexer no TomTom. Colocando à esquerda do volante, é bem mais prático, e aliás, fazendo isto, basta mudar a configuração do TomTom para que você tenha os menos configurados para você usar a mão esquerda. O que isto quer dizer? Pouca coisa de diferença, mas é legal mudar a orientação das coisas! 😉
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