Se você trabalha no setor de TI, deve ter percebido que virtualização está em alta. Os motivos são diversos. Aqui no Brasil esta onda começou em 2006 e agora começa a ganhar o mercado de vez. Lá fora isto já vem já tem um tempo.
Na minha visão, VMWare lidera o mercado de virtualização de servidores e desktops. Porém novas formas de virtualização “nasceram”. Agora é possível fazer virtualização de aplicações, o nome talvez seja novo, mas o conceito é antigo. Quem conhece os produtos da Citrix sabe do que falo.
Quem ficou pra trás neste mercado foi a Microsoft que chegou tarde ao banquete. Depois da negação, lançou o Virtual PC que fez água (e muita) e agora tenta voltar a este mercado de forma diferente. As funções do Virtual PC foram incorporadas ao novo Windows Server 2008 e com um produto para fazer frente à VMWare, agora é vez de atacar a Citrix com um produto chamado Softgrid. Este produto se propõe a ser um pacote de virtualização e isolamento de aplicações. E não pára por aí. A Microsoft continua correndo atrás do preju comprando empresas.
Se aprendi alguma coisa com virtualização é que não existe uma solução única de virtualização e que o produto final normalmente é uma colcha de retalhos de tecnologias. Tem uma camada de VDI (Virtual Desktop Infrastructure) e outra de VAI (acabei de inventar esta sigla: Virtual Application Infrastructure).
Além destes players bem conhecidos (pelo menos para os iniciados) a Sun também tem seu produto de virtualização. Ele é um “mashup” (usei o termo apenas por ser hype, por que o correto mesmo é dizer “mix”) de tecnologias dos concorrentes. Até onde eu vi a solução é bem legal.
Ainda bem que o termo virtualização não tem nada a ver com Second Life. Imagina o terror que seria fazer manutenção de servidores dentro do Second Life! 🙁 “Oh the pain!”
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